A temporada de furacões do Atlântico de 2022 começou em 1° de junho e já houveram tempestades nomeadas que causaram estragos e mortes.
![temporada furacões 2022](https://static.wixstatic.com/media/9ed296_5818453fa97c4293b9bd44ba3b442e3c~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_689,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/9ed296_5818453fa97c4293b9bd44ba3b442e3c~mv2.jpg)
No fim de maio, um evento meteorológico não recorrente ocorreu no México: um furacão categoria 2 tocou o solo na costa oeste do país. Para o mês de maio, não é tão comum que furacões ocorram nesta região, mas não é impossível. Entre 1971 até 2021, somente 14 furacões ocorreram nesta área em maio. Desses, apenas 2 tocaram o solo em 1971 e 2013. Em 2022, Agatha foi o furacão a mais forte já observado nesta área para maio.
Agatha deixou um rastro de destruição e mortes: estradas, pontes, vilarejos, pontos turísticos, casas, e infelizmente também 11 mortes em Oaxaca. Em sua maioria e como normalmente ocorre, as mortes em furacões não estão associadas aos ventos e sim as chuvas e marés. Os óbitos observados no México estão relacionados a movimentos de massa (deslizamentos de terra) e inundações.
No oceano Atlântico, em 5 de junho houve a primeira tempestade tropical, a Tempestade Tropical Alex que causou mortes e estragos em Cuba. Foram registrados 3 óbitos e ventos de 112 km/h, se aproximando da cota necessária para ser classificado como um furacão. Após atingir Cuba, a Tempestade Tropical Alex chegou à Flórida. Na Flórida, especificamente no Sul do estado, chuvas volumosas foram registradas, em Miami, por exemplo, foram registrados 280 mm, um valor extremamente elevado que apresenta potencial para causar estragos.
![tempestade tropical Alex](https://static.wixstatic.com/media/9ed296_90ae61bfd96446cfa7b5393a42422e20~mv2.jpg/v1/fill/w_640,h_370,al_c,q_80,enc_auto/9ed296_90ae61bfd96446cfa7b5393a42422e20~mv2.jpg)
Após esse início agitado tanto em número de tempestades quanto em números de mortes e prejuízos, a temporada de furacões apresenta certa "calmaria". Atualmente, no Pacífico leste, apenas a Tempestade Tropical Célia está ativa. Porém, assim como o olho do furacão se posiciona em um local, existe a certeza de que ainda não acabou, pois a tempestade ainda está a caminho. E é o caso da temporada de furacões, que apenas começou. A temporada de furacões vai até o dia 30 de novembro.
![tempestade tropical célia](https://static.wixstatic.com/media/9ed296_3c0b0a1327bb46a29ea44459de084886~mv2.gif/v1/fill/w_980,h_690,al_c,usm_0.66_1.00_0.01,pstr/9ed296_3c0b0a1327bb46a29ea44459de084886~mv2.gif)
Existe a expectativa de que essa temporada de furacões seja novamente agitada, com muitas tempestades. Porém, quando será o pico das tempestades? Bem, furacões e tempestades tropicais funcionam como motores, quando há combustível, o motor funciona. O combustível para as tempestades tropicais e furacões é a temperatura da superfície do mar.
Espera-se que o pico da temporada seja próximo do fim do verão e início do outono no Hemisfério Norte. Isso acontecerá porque é durante esse período que são observados o maior aquecimento da superfície do mar pelo sol. Durante esse período, não é incomum que tenhamos várias tempestades ativas simultaneamente.
A La Niña também deverá favorecer as tempestades e furacões. Isso deve ocorrer porque a La Niña provoca o enfraquecimento dos ventos de oeste em altos níveis o que gera menos cisalhamento vertical do vento, outro importante fator na formação de tempestades e furacões.
![TSM LA NINA](https://static.wixstatic.com/media/9ed296_42923fb514e14065ae53ca3467349a97~mv2.png/v1/fill/w_980,h_490,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/9ed296_42923fb514e14065ae53ca3467349a97~mv2.png)
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